Antigo blogue do projeto novasoportunidades@biblioteca.esjs

Antigo blogue do projeto novasoportunidades@biblioteca.esjs, patrocinado pela Fundação Calouste Gulbenkian
Escola Secundária José Saramago - Mafra

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A ARTE PÚBLICA NO PARQUE DAS NAÇÕES

Imagem e todas as informações aqui.


Passeio a pé, com a duração de 3 horas, orientado por Gabriela Carvalho, olisipógrafa, dia 1 de novembro de 2014, pelas 10 horas.




quinta-feira, 30 de outubro de 2014

DIA DRUMMOND NA FUNDAÇÃO JOSÉ SARAMAGO


Imagem e todas as informações em


O Dia Drummond, 31 de outubro, é uma iniciativa do Instituto Moreira Salles, do Brasil, à qual se juntou a Fundação José Saramago, em Portugal. Neste dia pretende-se homenagear o poeta Carlos Drummond de Andrade na data do seu aniversário. 

Será exibido, na Fundação José Saramago, um documentário intitulado Vida e Verso de Carlos de Drummond de Andrade, produzido pelo Instituto Moreira Salles, com guião e direção de Eucanaã Ferraz e fotografia de Walter Carvalho. A entrada é gratuita.



quarta-feira, 29 de outubro de 2014

PINTURA E CINEMA


Mr. Turner, de Mike Leigh (2014)


William Turner (1775-1851), Quilleboeuf, Foz do Sena (1833)


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

ESCRITA CRIATIVA



O novo livro de Mário de Carvalho, Quem Disser o Contrário É Porque Tem Razão, é uma incursão do escritor no mundo da escrita e da ficção.


"Nunca me canso de salientar que somos todos contemporâneos. A história dos homens é muito curta. A Ilíada, a Odisseia, Os Lusíadas, as obras mais recentes estão todas no mesmo plano. E com elas podemos dialogar. Claro que há quem diga que é bom não ter uma hiperconsciência em relação ao que se está a fazer, já que pode contribuir para o tal bloqueio do escritor. E a experiência de leitura não tem de ser sistematizada. Tem é de estar depositada em qualquer lado, a alertar-nos para o que já foi dito. Não quer dizer que sejamos especialistas em Literatura. Tem é de se ter um pecúlio mínimo, um acervo com estas ou aquelas obras, a partir do qual se parte para a escrita. Estar sempre a descobrir a pólvora talvez não seja boa ideia. As descobertas que nos antecedem estão lá, plantadas, para nos iluminar."

Entrevista de Luís Ricardo Duarte a Mário de Carvalho, Jornal de Letras, 15 a 28 de outubro de 2014, pp. 7-8.


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

AQUISIÇÕES RECENTES

Fotografia: Pedro Freire e Rúben Damião, alunos do Curso Profissional de Multimédia da ESJS


FRANCO, José Eduardo; CALAFATE, Pedro (coord.) – Padre António Vieira – Cartas e Papéis Vários. Tomo I, Volume V. Maia: Círculo de Leitores, 2014. 413 p. ISBN 978-972-42-4870-7

FRANCO, José Eduardo; CALAFATE, Pedro (coord.) – Padre António Vieira – História do Futuro. Tomo III, Volume I. Maia: Círculo de Leitores, 2014. 614 p. ISBN 978-972-42-4877-6

FRANCO, José Eduardo; CALAFATE, Pedro (coord.) – Padre António Vieira – Apologia. Tomo III, Volume III. Maia: Círculo de Leitores, 2014. 276 p. ISBN 978-972-42-4880-0

FRANCO, José Eduardo; CALAFATE, Pedro (coord.) – Padre António Vieira – Autos do Processo de Vieira na Inquisição. Tomo III, Volume IV. Maia: Círculo de Leitores, 2014. 670 p. ISBN 978-972-42-4871-4

PEREIRA, Paulo – Artes Antigas: decifrar a arte em Portugal. Maia: Círculo de Leitores, 2014. 227 p. ISBN 978-972-42-4874-5

VICENTE, Gil – Auto da Feira. Porto: Porto Editora. 75 p. ISBN 978-972-0-72709-1

VICENTE, Gil – Farsa de Inês Pereira. Porto: Porto Editora. 78 p. ISBN 978-972-0-72709-1

VIEIRA, Padre António – Sermão de Santo António. Porto: Porto Editora. 64 p. ISBN 978-972-0-72704-6

terça-feira, 21 de outubro de 2014

FRANÇOIS TRUFFAUT


François Truffaut (1932-1984)
Imagem daqui.


François Truffaut, Les 400 Coups, 1959



Nos 30 anos do desaparecimento de François Truffaut, crítico de cinema, realizador e ator em alguns dos seus filmes, bem como na obra de ficção científica Encontros Imediatos do Terceiro Grau, de Steven Spielberg, fica o "trailer" da sua primeira longa-metragem. O filme valeu a Truffaut, então um jovem cineasta francês, com apenas 27 anos, o prémio de Melhor Realização no Festival de Cannes de 1959, e ao protagonista, Jean-Pierre Léaud, um início auspicioso de uma brilhante carreira de ator.



segunda-feira, 20 de outubro de 2014

ECOLALIA INTERIOR

Imagem daqui.



O português é capaz de tudo, logo que não lhe exijam que o seja. Somos um grande povo de heróis adiados. Partimos a cara a todos os ausentes, conquistamos de graça todas as mulheres sonhadas, e acordamos alegres, de manhã tarde, com a recordação colorida dos grandes feitos por cumprir. Cada um de nós tem um Quinto Império no bairro, e um auto-D.Sebastião em série fotográfica do Grandela. No meio disto (tudo), a República não acaba.
Somos hoje um pingo de tinta seca da mão que escreveu Império da esquerda à direita da geografia. É difícil distinguir se o nosso passado é que é o nosso futuro, ou se o nosso futuro é que é o nosso passado. Cantamos o fado a sério no intervalo indefinido. O lirismo, diz-se, é a qualidade máxima da raça. Cada vez cantamos mais um fado.
O Atlântico continua no seu lugar, até simbolicamente. E há sempre Império desde que haja Imperador.
                                                                                                                                                                                                         s.d.
Fernando Pessoa, 
Sobre Portugal - Introdução ao Problema Nacional, recolha de textos de Maria Isabel Rocheta e Maria Paula Morão, introdução organizada por Joel Serrão. Lisboa, Ática, 1979.




sexta-feira, 17 de outubro de 2014

CARTAZ MIBE



Cartaz da autoria de Pedro Freire e Rúben Damião, alunos do Curso Profissional de Multimédia, estagiários na Biblioteca da Escola Secundária José Saramago - Mafra.
 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

SEM PALAVRAS XXXVII

Johannes Brahms, Concerto nº2 para piano, Sergiu Celibidache (maestro), Daniel Barenboim (piano)

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

MÊS INTERNACIONAL DA BIBLIOTECA ESCOLAR 2014 (I)



Encontro de leitura com acompanhamento musical pelos alunos do 11.º LH3, sob a orientação da professora Ema da Silva.

LIVRO DE COZINHA DA INFANTA D. MARIA - II



"Cumpre, antes de mais nada, salientar que este manuscrito - embora verse assuntos prevalentemente culinários e de doçaria, distribuídos mais ou menos racionalmente em quatro secções, ou cadernos (o que lhe empresta aquela aparência vagamente sistemática que levou alguém a dar-lhe o título, algo austero, de «tratado» de cozinha) - encerra também, nas primeiras e nas últimas páginas, uma ou outra receita que nada tem com mistérios pantagruélicos. Com efeito, pode ter sido uma daquelas enciclopédias caseiras da vida prática, de consulta fácil e de utilidade óbvia (...).

*****

Receita para esquinência

Tomarão canela, que seja muito boa, e noz moscada,
de cada cousa destas meia onça; e de gengi-
bre, uma quarta de onça; de alva-de-cães, que
seja muito alva e seca, uma oitava de onça;
e quatro ou cinco cravos-girofles; uma onça
de açúcar refinado: tudo há-de ser muito moído
e peneirado, e muito misturado um com o outro;
e ao que tiver a esquinência tomarão quantos
pós destes possam tomar com três dedos,
e deitar-lho-ão no gorgomilo quão abai-
xo puderem, e após eles um bocado de água
fria. E desta maneira lhos darão três
vezes, uma após outra, e deitar-lhos-ão
três ou quatro dias a fio, se nos primeiros
três dias não ficar livre."



Livro de Cozinha da Infanta D. Maria, Prólogo, Leitura, Notas aos textos, Glossário e Índices de Giacinto Manuppella, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1986, pp. XVI, 147 e 162.


terça-feira, 14 de outubro de 2014

UM FINGIMENTO DIFERENTE


Imagem daqui.



O poeta que em grã dor não teve parte
chora fingindo, e toca-nos tão fundo!
Quem sofre de verdade não tem arte
para a tristeza revelar ao mundo.

Poesia de 26 Séculos – De Arquíloco a Nietzsche, antologia, tradução, prefácio e notas de Jorge de Sena“Cinquenta poemas sânscritos, Índia Clássica, séc.IV-séc.X”, Porto, ASA Editores II, S.A., 2001, p.55.



segunda-feira, 13 de outubro de 2014

GRADUAL FRANCISCANO ILUMINADO DO SÉC.XVI

Imagem e todas as informações no sítio da Biblioteca Nacional.


Cerimónia de doação da obra, atualmente em posse de Susan Weil, no dia 14 de outubro, na Biblioteca Nacional, pelas 18h30. A entrada é livre.


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O MEU LIVRO E O MEU FILME PREFERIDO


O Clube dos Poetas Mortos (1989), filme de Peter Weir - Carpe Diem


O meu livro de eleição é a biografia do meu ídolo, intitulada a partir do seu nome. “Steve Jobs”, por Walter Isaacson. O livro fala de um rapaz que veio do nada, foi adotado por um casal que não tinha os estudos completos (longe disso), mas, apesar de tudo, tornou-se numa das pessoas mais bem sucedidas de sempre, tendo fundado a que atualmente é a maior empresa do mundo (Apple Inc.). No meio, vê-se tudo o que ele passou e todas as adversidades que enfrentou, incluindo o facto de ter sido despedido da empresa que criou. Fundou uma outra empresa, a NeXT; alguns anos depois, a Apple, quase à beira da da falência, comprou a NeXT. Steve Jobs voltou à Apple e tornou-a na maior empresa do mundo. É um livro fantástico que recomendo a qualquer pessoa.


O meu filme favorito é O Clube Dos Poetas Mortos, com Robin Williams, o meu ator preferido, como personagem principal. Neste filme, Williams incorpora John Keating, um professor de inglês pouco ortodoxo, mas que muita gente desejaria ter. Keating, através dos seus métodos de ensino apaixonantes, incentiva os alunos de forma indireta a aproveitar todos os minutos do dia, porque um dia, inevitavelmente, vão parar de respirar, ficarão frios e quedarão mortos. Entretanto são dadas muitas reviravoltas ao longo da história, que não vou contar para não estragar a surpresa do filme, apenas digo que alguns dos alunos são do mais leal possível e que o filme é, de facto, uma obra extraordinária.

Frederico Saeed, 12º CT6


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

DA CONCISÃO XL



"A arte nasce da realidade; desprende-se da realidade e renasce na realidade."

António José Saraivaˏ Ser ou não Ser Arte

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

FERNANDO PESSOA E A GINÁSTICA SUECA

Os atores Vasco Santana e Ribeirinho no filme O Pátio das Cantigas (1942), num exercício de ginástica sueca.
Imagem daqui.



"Fernando Pessoa, desde muito novo, sempre tivera medo de ficar louco e, autoexaminando-se, acreditava que isso lhe aconteceria mais tarde ou mais cedo. É preciso lembrar que ele, até à idade de seis anos, convivera com a sua avó paterna, Dionísia, que volta e meia tinha acessos graves de loucura que a levavam a ser internada de urgência num hospício em Lisboa. Mais tarde, voltou a conviver com ela, na sua adolescência, quando veio para Lisboa para um curso universitário. Nesse tempo, dava-se com o tio (padrasto) general Henrique Rosa, que resolveu mandá-lo a uma consulta dum seu amigo, Egas Moniz, famoso neurologista da época. Este, examinado-o e nada tendo encontrado de anormal, tê-lo-ia enviado a um colega fisiatra, recém-chegado da Suécia com um tratamento chamado «Ginástica Sueca». Fernando Pessoa, referindo-se a esse tratamento que praticara com sucesso, disse a seguinte frase (a tal que fixei e que nunca esqueci): «Para ser cadáver, só me faltava morrer. Em menos de três meses e três lições por semana, Furtado Lima (o tal fisiatra) pôs-me em tal estado de transformação que, diga-se com modéstia, ainda hoje existo - com vantagem para a civilização europeia, não me compete a mim dizer."

Entrevista da Professora Cleonice Berardinelli ao D.r Luís Rosa Dias, sobrinho de Fernando Pessoa, in jornal Estadão, suplemento "Cultura", 25 de abril de 2014.



segunda-feira, 6 de outubro de 2014

SEM PALAVRAS XXXVI

Johannes Brahms, Sinfonia nº4, maestro Herbert von Karajan, Berlin Philharmonie, maio de 1973



sexta-feira, 3 de outubro de 2014

AMADORA BD 2014

INVENTÁRIO DO QUE VEJO NO CAMINHO PARA A ESCOLA

Imagem daqui.



  •        Pessoas idosas na paragem
  •        Pessoas idosas a andar no passeio
  •        Gatos atropelados no meio da estrada
  •        Carros com luzes ligadas
  •        O banco da frente do autocarro
  •        O vidro do autocarro
  •        Paragens de autocarro a abarrotar
  •        Poças no passeio em dias de chuva
  •        Cafés
  •        Lombas na estrada que servem de passadeiras
  •        Pessoas, pessoas e mais pessoas
  •        Pessoas idosas com bengala e boina
  •        O convento
  •        Pessoal da ETPM
  •        Intermarché
  •        O talho do Mário Rui
  •        Pessoas nos prédios azuis
  •        O porteiro da escola

Pedro Batalha, 12º CT6



quarta-feira, 1 de outubro de 2014

MÊS INTERNACIONAL DA BIBLIOTECA ESCOLAR 2014


 A TUA BIBLIOTECA ESCOLAR: UM MAPA DE IDEIAS
 
 
 
 

ORFEU E EURÍDICE


Maria Callas interpreta "J'ai perdu mon Eurydice", da ópera de Christoph Willibald Gluck, Orfeu e Eurídice, estreada em 1762.