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Escola Secundária José Saramago - Mafra

terça-feira, 30 de abril de 2019

POESIA DE LUÍSA CORDEIRO (40)


"Ladrão"

Ladrão
que me roubaste
a vida inteira,
de modo tão subtil
e vil maneira,
ladrão
que atraiçoaste
a minh'Alma
e me roubaste
a alegria de viver,
cúmplice de mim
já não te procuro mais,
é a tua vez.

A ti
que me conheces bem demais,
conheço agridoce
o teu sabor,
lágrima, solidão,
meigo suor,
procura tu agora
abrigo em mim,
de ti
guardo o nome
que sei de cor,
Amor...Amor...Amor!


Luísa Cordeiro
(24.04.2019

TESTEMUNHO


Jasmim. Imagem daqui.




Às vezes olho em volta e imagino o que fazem aqui, o que vão fazer a seguir. Uns pegam na mão dos filhos, apressados, outros correm com pastas, atrasados, eu fico de banco, a imaginar a vida. Feliz ou infeliz daquele que passa por mim, para me esquecer da minha vida, que não é bem assim.

Inês Lourenço, Aluna do 12º LH4 desta Escola.



segunda-feira, 29 de abril de 2019

FEIRA DO LIVRO





De 29 de maio a 16 de junho de 2019.



SE EU FOSSE UM ANJO


Arcanjo São Rafael e Tobias. Igreja dos Jesuítas, Veneza.




Se eu fosse um anjo...

Do céu cairia por não poder voar,
Pois a sociedade as asas me conseguiu roubar.
Tirou-me a liberdade de ser quem sou, de amar,
Prefere fazer-me sofrer a ver-me a felicidade alcançar.

Rafael, Aluno desta Escola.



quarta-feira, 24 de abril de 2019

25 DE ABRIL



Do ventre da revolução,
Esperam-se verdades,
Ganham -se vontades…

Nasce a LIBERDADE,
Parto primaveril
Na alvorada.

Ao som da vila
que é Morena,
Da terra da Fraternidade,
Chora a criança
Envolta
Em esperança.

Chega um
Novo dia…

Vence um
Um cravo
Em espingarda
Gravado.

Maria Ana Veleiro

24 de Abril de 2014

25 DE ABRIL - CRAVOS APRISIONADOS



 



Cravos aprisionados
O cravo
Murchou
Perdeu o vermelho
Jaz pálido
Sem esperança,
Sem as mãos de
 uma criança.

Morreu a
 revolução?
Apertados
Em ebulição
Robots do capital
Enforcados na
corda da troika

Jaz pálido
Cravo
Sem esperança
Com as contas na
balança.
Ressuscitaremos?
Ouço no longe do
tempo
Uma gaivota
voava…
Uma gaivota
 voava…
Mas olho para o
 mar
Procuro em vão
Uma solução
Uma resolução
Jaz o cravo
Perdeu a paixão
Jaz o cravo

E uma gaivota
apela à
revolução.

Maria Ana Veleiro

25 de Abril de 2012