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Escola Secundária José Saramago - Mafra

terça-feira, 26 de novembro de 2019

POESIA DE LUÍSA CORDEIRO (46)


Solidão…

Que solidão tão rasteira,
erva daninha e traiçoeira
que invades o meu peito
e me fazes prisioneira…

Que solidão
tão sem dó…
como um moinho
sem mó…
Amor…
sem eira nem beira…

Que solidão tão mesquinha,
tão constante a pena minha,
Solidão tão verdadeira…

Que solidão tão cruel,
ao teu lado
é doce o fel…

Coração amargurado…
tens como haste
o teu fado…
e a dor…
é a tua bandeira.



Luísa Cordeiro
24.10.2019



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