Solidão…
Que solidão tão rasteira,
erva daninha e traiçoeira
que invades o meu peito
e me fazes prisioneira…
Que solidão
tão sem dó…
como um moinho
sem mó…
Amor…
sem eira nem beira…
Que solidão tão mesquinha,
tão constante a pena minha,
Solidão tão verdadeira…
Que solidão tão cruel,
ao teu lado
é doce o fel…
Coração amargurado…
tens como haste
o teu fado…
e a dor…
é a tua bandeira.
Luísa Cordeiro
24.10.2019
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