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Escola Secundária José Saramago - Mafra

quarta-feira, 4 de março de 2020

POESIA DE LUÍSA CORDEIRO (48)


“Chama”

Tenho na concha da minha mão,
uma chama….
Vê-se do céu, onde quer que ele seja……
De dia,
irradia…..
e,
a noite
é a sua cama,
onde
também durmo eu.

Ninguém a nota
Ninguém a vê,
ninguém a chama,
não sei porquê….

O meu coração está doente
doente de tanto amor
que já deu….e queria dar….
e a chama treme!!!,
e a alma geme!!!
pois só reconhece
a dor
de ninguém
a querer
amar……

Luísa Cordeiro
(03.03.2020)

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