"(...) O poema é o lugar da maior agitação e é o que mantém aberto, na sua articulação, o sonho de uma língua que retém e desacelera. Abrir a linguagem, obter a «letra aberta», é de facto uma acção que não consiste em dobrar a linguagem em direcção a um fim. E é aí que, em cada nome, se dá um estremecimento. O poema vem do canto e guarda a memória de ter sido cantado. (...)"
António Guerreiro, "A acção do poema", suplemento Ípsilon do jornal Público, 30/03/2016.
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