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Escola Secundária José Saramago - Mafra

segunda-feira, 21 de março de 2011

POESIA DE MARIA LUCINDA SANTOS (II)

Rosas

I
Fui ao jardim ... p´ra ver as flores
Vi todas ... uma a uma
E de tantas ... e tão diversas
Admirei-as sem pressa
Mas como as rosas... nenhuma ...

II
Há nelas tanta beleza
Tantos detalhes a descrever
Será que serei capaz
De neste papel o fazer?

III
Nos jardins ... são importantes
Nos altares ... são singelas
No regaço das noivas ... delicadas
Nos lares ... são perfumadas
Em todos os lugares... são belas.

IV
Mas cedo, perdem os atrativos
Que tanto as enaltecem
Também há o seu senão
É pouca a sua duração
E seus espinhos, prevalecem.

V
As rosas ... depois de secas
Ainda podem perdurar
Com alguma imaginação
Cria-se arte para decoração
Que embeleza qualquer lar.

VI
De todas ... são as Rainhas
Eleitas do meu coração
Tanta harmonia e grandeza
Fruto da "Mãe Natureza"
Obras lindas da "Criação".

21 de Março de 2011

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