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Escola Secundária José Saramago - Mafra

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

FELIZ ANO NOVO!

Imagem daqui.




ANO-NOVO

Meia-noite. Fim
de um ano, início
de outro. Olho o céu:
nenhum indício.

Olho o céu:
o abismo vence o
olhar. O mesmo
espantoso silêncio
da Via-Láctea feito
um ectoplasma
sobre a minha cabeça:
nada ali indica
que um ano novo começa.

E não começa
nem no céu nem no chão
do planeta:
começa no coração.

Começa como a esperança
de vida melhor
que entre os astros
não se escuta
nem se vê
nem pode haver:
que isso é coisa de homem
esse bicho
                 estelar
                 que sonha
                 (e luta)

Ferreira Gullar, Barulhos

 

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

DA CONCISÃO XXVIII

Jan van Eyck, O casal Arnolfini, 1434
Imagem daqui.
 
 
"Bastam dois espelhos opostos para construir um labirinto."

Jorge Luís Borges, citado por José Tolentino Mendonça, "Quando a escultura caminha", in O Hipopótamo de Deus, Prior Velho, Paulinas Editora, 2013, p.248.
 
 

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

DA MEMÓRIA II

© shutterstock.com/Lightspring
Imagem daqui.
 
 
 
"A actividade da memória, que nos leva a conhecer o nosso passado, enquanto passado, pode, de igual modo, ser uma porta aberta para o futuro (...) na memória estão todas as coisas que pensamos ter experimentado ou em que pensamos ter acreditado. A memória permite-nos viver o passado no presente e edificar, também no presente, os projectos e as esperanças do futuro."

Maria Teresa Belo, A Espera em Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett, Lisboa, Editorial Presença, 2001, p.19.

 

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

UM CONTO DE NATAL DE JOSÉ SARAMAGO

Ilustração de Nancy Ekholm Burkert

História de um muro branco e de uma neve preta
 
Não haveria nada mais fácil no mundo das histórias que escrever um conto de Natal com Menino Jesus ou sem ele, se não fosse dar-se o caso de que uma criança que nasce está sempre nascendo. O nosso grande erro, esquecidos como em geral andamos das infâncias que vivemos, foi pensar que as crianças nascem uma única vez e que depois de nascidas se limitam a ficar à espera de que o tempo passe e as transforme em adultos, os quais, como deveríamos saber, constituem uma espécie diferente de seres humanos. A criança começa por nascer uma vez, que é a de vir ao mundo, e depois continua a nascer para compreendê-lo: não tem outro remédio nem há outra maneira. Como se verá pelas duas breves histórias que se seguem, ambas autênticas, ambas verdadeiras.

A terra, àquela hora, cobria-se de uma noite tão escura que parecia impossível que dela pudesse nascer o Sol. Não tem chovido, as tempestades andam por longe, o rio descansa da sua primeira cheia de Inverno, os charcos são de mercúrio. O ar está frio, parado, e estala quando respiramos, como se nele se suspendesse uma ténue rede de cristais de gelo. Há uma casa e luz lá dentro. E gente: a Família. Na lareira ardem grossos troncos de lenha de donde se desprendem, lentas, as brasas. Quando à fogueira se lhes juntam gravetos, ramos secos, um punhado de palha, a labareda cresce, divide-se em trémulas línguas, sobe pela chaminé encarvoada de fuligem, ilumina os rostos da família e logo volta a quebrar-se. Ouve-se o ferver das panelas, o frigir do azeite onde bóiam as formas redondas das filhós, entre o fumo espesso e gorduroso que vai entranhar-se nas traves baixas do telhado e nas roupas húmidas. São talvez nove horas, a modesta mesa está posta, o momento é de paz e de conciliação, e a Família anda pela casa, confusamente ocupada em pequenos trabalhos, como um formigueiro.

Não tarda que saiam todos para o quintal. Vai ser lançado ao ar o foguete de três respostas, esse que, cumprindo a tradição, anunciará aos vizinhos que naquela casa já a última filhó saiu do tacho, a escorrer, e foi cair no alguidar profundo onde aguardará o retoque final da canela e da calda de açúcar. Entre portas, a Criança vê a Família a sorrir fazendo e desfazendo grupos em torno do avô, que sopra um tição trazido da lareira e o aproxima do cartucho de pólvora amarrado ao caniço. Tinha pedido que o deixassem ajudar, mas responderam-lhe como das outras vezes: “Ainda és muito pequeno, para o ano que vem”. A Família tem razão: é preciso ter cuidado com as crianças.

A pólvora inflama-se bruscamente, lança um jacto de fagulhas vivíssimas, silva como uma serpente, e logo é um dragão rugindo que sobe para o ar gelado, corta-o como uma espada de fogo, e lá muito no alto, quase tocando as primeiras estrelas, estala, estraleja, cobrindo os ecos de outro foguete distante. O caniço desce com uma luz mortiça que desmaia, e vai cair longe, nos olivais que rodeiam a casa, sobre as ervas cobertas de geada. Com este tempo não há perigo de que pegue fogo às árvores. De súbito, a Família diz que está frio e volta para casa, levando entre os braços, entre os anéis, entre os tentáculos, a Criança a quem não deixaram ajudar a lançar o foguete. Tinham deixado a porta aberta, o interior da cozinha arrefecera. A Avó acode a espalhar na fogueira uma mão-cheia de aparas, desgalha um ramo seco de oliveira, parte-o com as mãos calejadas, mas é com suavidade que depois chega os troços à chama, como se estivesse a alimentá-la. O lume hesita, escolhe o lado mais acessível da lenha, e depois, indiferente, alheado, a pensar noutra coisa, recomeça o seu eterno ofício de fabricante de cinzas.

A Família gira em redor da mesa, arruma-se nas poucas cadeiras que há, trazidas algumas de outras casas, uns quantos escabelos pouco firmes, um caixote velho posto em pé. Os rostos estão sorridentes e corados, e têm nomes e apelidos, mas, para a Criança, são, antes de tudo, os Pais, os Avós, os Tios, os Primos, um enorme e complicado corpo de animal que lhe lembra a história da Bicha-de-Sete-Cabeças ou o Dragão-Que-Não-Dorme. Sobre a mesa trava-se uma gesticulação ruidosa de facas e garfos, de mãos, de dentes, uma contínua mastigação que deforma os rostos e engordura as bocas. Contam-se casos, anedotas, todos riem. O frio está lá fora, e a geada, e a noite impenetrável. A Criança anima-se, já esqueceu a decepção, para o ano talvez a deixem lançar o foguete sozinha. Também tem uma história para contar, só está à espera duma pausa, dum momento mágico em que todos se calem, acaso emudecidos por um anjo que passou deixando apenas a imagem de um dedo imperioso sobre os lábios cerrados. O momento está a chegar por fim, uma a uma calam-se as bocas da Família, é agora ou nunca, a Criança inspira fundo, rompe o silêncio, começa a falar. A Família olha surpreendida, dá alguma atenção, mas não muita nem por muito tempo, não dura, não pode durar, as vozes regressam do silêncio, e é o Pai que lhe corta a narrativa com uma frase que faz rir toda a gente. Uma frase que vai fazer chorar a Criança. Porque o Menino, a Criança é um menino, levanta-se da mesa, abre a porta, separa-se da Família e desce os três degraus de pedra que conduzem ao mundo. Ali adiante há um muro caiado, baixo, com uma varanda dando para terras ignotas. A Criança vai debruçar-se sobre o muro, deixa cair a cabeça sobre os braços cruzados, e o terrível nó das lágrimas desata-se dentro de si. Da casa vêm risos e vozes, alguém fala muito alto, e depois ressoam gargalhadas. Ninguém está pensando na Criança.

Faz muito frio. Visto daqui, o céu parece estar feito de veludo negro. E há as estrelas. Duras, nítidas, implacáveis, quase ferozes. A Criança levanta os olhos. Lá estão elas a brilhar. Olhadas através das lágrimas, as estrelas são diferentes. Mundo estranho, estranho mundo, este. Sob os passos da criança, o chão duro e gelado range, E, em frente, as árvores negras, misteriosas, onde à noite os grandes medos se vão esconder, tomam o ar confidencial de quem conhece todos os segredos futuros, a hora e o lugar onde acontecerá o terceiro nascimento e o quarto, e o quinto, todos os aqueles que ainda esperam a esta Criança, até mesmo quando de havê-lo sido já não lhe restar memória.

As Crianças estão sempre a nascer. Às vezes nascem de explosivas alegrias, de achados incríveis, de deslumbramentos únicos, mas o mais frequente, uma vez após outra, é nascerem de cada tristeza sofrida em silêncio, de cada desgosto padecido, de cada frustração imerecida. Há que ter muito cuidado com as Crianças, nunca me cansarei de o dizer. Um dia uma Professora teve uma ideia de Professora e mandou os seus alunos que fizessem uma composição plástica sobre o Natal. Claro está que não empregou esta linguagem, o que disse foi: “Façam um desenho sobre o Natal. Usem lápis de cores, ou aguarelas, ou papel de lustro, o que quiserem. E tragam na segunda-feira”. Uns com lápis, outros com aguarelas, outros com papel recortado, alguns pintando com os dedos, todos cumpriram o melhor que puderam. Apareceu tudo quanto é costume nestes casos: o presépio, os reis magos, os pastores, São José, a Virgem e, inevitavelmente, o Menino Jesus. Bem feitos uns, mal feitos outros, toscos ou esmerados, os desenhos caíram na segunda-feira em cima da secretária da Professora. Ali mesmo ela os viu e lhes pôs nota. Ia marcando “bom”, “mau”, “suficiente”, como se com esses juízos os marcasse para a eternidade. De repente. Ah, quantas vezes ainda teremos de dizer que é preciso muito cuidado com as crianças! A Professora segura um desenho nas mãos, um desenho que não é melhor nem pior que os outros. Mas ela tem os olhos fixos, está confusa, perturbada: o desenho mostra a invariável manjedoura, a vaca e o burrinho, e toda a restante figuração. Sobre esta cena já sem mistério cai a neve, e esta neve é preta. Porquê? pergunta a Professora à Menina que fez o desenho. A Menina não responde. Talvez mais nervosa do que quereria mostrar, a Professora insiste. Há na sala os risos cruéis e os murmúrios de troça que sempre aparecem em ocasiões destas. A Menina está de pé, muito séria, um pouco trémula. E responde, por fim: “Pintei a neve preta porque foi nesse Natal que a minha mãe morreu”. Fez-se silêncio e a Professora pensou, assim o veio a contar mais tarde: “À Lua já chegámos, mas quando e como conseguiremos chegar ao espírito duma criança que pintou a neve preta porque a mãe lhe morreu?”.

Muitos anos depois destas histórias terem acontecido, contei-as a uma outra Menina, que me perguntou: “E eles ainda estão tristes?”. Nessa altura disse-lhe que sim, que há tristezas que o tempo não consegue apagar, mas hoje conforta-me a ideia de que talvez o Menino do Muro Branco e a Menina da Neve Negra se tenham encontrado na vida, e que talvez por causa deles o mundo já esteja a mudar sem que nós tenhamos dado por isso.




Este conto (se o é) tem a sua origem em duas crónicas, “Um Natal Há Cem Anos” e “A Neve Preta”, publicadas no jornal A Capital no final dos anos 60 e que hoje podem ser lidas mais comodamente no volume Deste Mundo e do Outro. A junção delas (que de certa maneira é também fusão) aconteceu em 1995 e teve como destino uma revista espanhola entretanto desaparecida. Relidas hoje, novamente refeitas, estas velhas crónicas perguntam se o muro branco ainda lá está e se ainda há quem tenha de continuar a pintar a neve com tinta preta. Por mim, acho que sim. Quem dera que sejam muitos os que tenham razões para pensar que não.

(Coord. Vasco Graça Moura, Gloria in Excelsis, Histórias Portuguesas de Natal, col. Mil Folhas, Público)

  Deste Mundo e do Outro, de José Saramago, está disponível na BE. 


COM PALAVRAS IV

Frank Sinatra, Have Yourself a Merry Little Christmas

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

NATAL!...

Georges de la Tour, A adoração dos pastores, 1645
Imagem daqui.
 
 
 
NATAL
 
A grande ocorrência
Que nos conta o sino
É que, na indigência
Nasceu um menino.
 
Mil novecentos
E cinqüenta e três
Anos são peremptos
Dessa meninez.
 
Muito tempo faz...
Mas ninguém olvida
Que é um dia de paz...
Porque fez-se a vida!
 
Natal de 1953
 
Vinicius de Moraes, Poesia Vária
 
 


sábado, 21 de dezembro de 2013

SEM PALAVRAS XXVII

Antonio Vivaldi, As Quatro Estações - Inverno



 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

DA METÁFORA III


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"A leitura enquanto viagem é uma metáfora muito antiga. Na Epopeia de Gilgamesh [poema épico da Mesopotâmia], o poeta diz ao leitor logo no início para deixar o livro e ir até à cidade de Uruk, entrar e subir à torre. No cimo da torre encontra uma caixa que contém um poema que é o mesmo poema que está a ler. Ou seja, o poema está a oferecer ao leitor parte do texto como uma parte literal e enquanto se vai da página um à página dez vamos desenrolando as cenas que o poeta nos quer mostrar. A metáfora começa cedo, mas estende-se a todos os tipos de culturas de todos os tempos. Santo Agostinho comparava a leitura com a viagem quando dizia que começamos em frente a uma paisagem que não conhecemos e à medida que atravessamos o texto a paisagem começa a fazer parte do território da nossa memória. A paisagem que habita a nossa memória expande-se e ganha cada vez mais contornos à medida que a leitura avança. É uma metáfora muito complexa.”

Alberto Manguel, a propósito do seu último livro, de 2013, The traveler, the tower, and the worm: the reader as metaphor, numa entrevista concedida ao jornal Público, suplemento Ípsilon, sexta-feira, 20 de dezembro de 2013, pp.6-7.


 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

ARTE NA BIBLIOTECA (13)







FOTOGRAMAS NA BIBLIOTECA DA ESCOLA

Está patente na biblioteca da escola, uma exposição de fotogramas realizados pelos alunos do 12ºH. Estes trabalhos surgem no âmbito do estudo dos conteúdos programáticos – Técnicas, Materiais e Suportes Fotossensíveis.
As composições de temática livre, foram desenvolvidas em esboços/projetos, posteriormente transferidas para suporte de acetato A4 e concretizadas na câmara escura com a colaboração do Núcleo de Fotografia.

Texto do professor Carlos Marques 

DA CONCISÃO XXVII

Imagem daqui.

 
"Quando um doido sabe que está doido, já não está doido. Estamos perto de acordar, disse Novalis, quando sonhamos que sonhamos"

Fernando Pessoa, "O Provincianismo Português", in Notícias Ilustrado, nº 9, série II, Lisboa, 12 de agosto de 1928
 
 
 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

COM PALAVRAS III

Georg Friedrich Händel, "For unto us a Child is born", peça do Oratório O Messias (1741)

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

CRIAR EM PORTUGUÊS - O QUE PODE UMA LÍNGUA?

Imagem e informações detalhadas aqui.
 
 
 
Colóquio na Fundação Calouste Gulbenkian
Segunda e Terça, 27 e 28 de janeiro de 2014
Auditório 2
 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

AQUISIÇÕES RECENTES




AMARO, Ana Maria – (org.) António Nobre: Só. Porto: Porto Editora, 2010. 190 p.  ISBN 978-972-0-04976-6

Dicionário de Inglês - Português, Porto: Porto Editora, 2011. 5.ª ed. ISBN 978-972-0-01490-0

JACINTO, Conceição e LANÇA, Gabriela – Análise da Obra Felizmente Há Luar!, de Luís de Sttau Monteiro . Porto: Porto Editora, 2012. 111 p.  ISBN 978-972-0-40233-6

JACINTO, Conceição e LANÇA, Gabriela – Análise da Obra Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett. Porto: Porto Editora, 2012. 96 p.  ISBN 978-972-0-40233-2

JACINTO, Conceição e LANÇA, Gabriela – Análise da Obra Os Lusíadas, Luís de Camões, Mensagem, Fernando Pessoa. Porto: Porto Editora, 2012. 112 p.  ISBN 978-972-0-40238-7

RAMOS, Auxília e BRAGA, Zaida (org.) – Fernando Pessoa: Poesias Ortónimo. Porto: Porto Editora, 2010. 127 p.  ISBN 978-972-0-04973-5

RAMOS, Auxília e BRAGA, Zaida (org.) – Fernando Pessoa: Poesias Heterónimos. Porto: Porto Editora, 2010. 208 p.  ISBN 978-972-0-04974-2

RAMOS, Auxília e BRAGA, Zaida (org.) – Fernando Pessoa: Mensagem. Porto: Porto Editora, 2012. 109 p.  ISBN 978-972-0-04975-9

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O CONHECIMENTO É PAQUETE E A INTELIGÊNCIA, PORTO

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"Um dos maiores erros em que é fácil cair, sempre que se trata de instruir os jovens, é procedermos como se a transmissão do saber fosse o próprio escopo do trabalho escolar, e considerarmos o intelecto daquele que educamos como sendo um meio para adquirir noções. Contra tal erro, -repitamos que na educação o conhecimento é paquete, e a inteligência, porto; que a aquisição de conhecimentos deve ser um meio (só um pretexto) de treinar o espírito do estudante para o gozo da actividade espiritual. (...) O que pedimos pois ao educador dos jovens é que inculque as possibilidades do pensar autónomo, do exercício contínuo do senso crítico, do apurado sentir; é que dê a cada um o que é necessário para que conserve sempre a juventude do espírito, para que mantenha a plasticidade e a frescura do cérebro; é que nunca deixe secar a argila, como tive ocasião de me exprimir algures."

António Sérgio, "Considerações sobre o Problema da Cultura", Obras Completas, Ensaios - Tomo III, Lisboa, Livraria Sá da Costa Editora, 1980, pp.34-35.
 
 

AQUISIÇÕES RECENTES






ALARCÃO, Jorge de – Conimbriga: o chão escutado. Lisboa: Edicarte, 1999. 141 p. ISBN 972-97442-0-3


AL GORE – Uma Verdade Inconveniente. Lisboa: Gradiva, 2007. 191 p. ISBN 978-616-187-3


ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner – Quatro Contos Dispersos. Porto: Porto Editora. 2012. 68 p. ISBN 978-972-0-72623-0

LOS TITIRITEROS DE BINÉFAR, La Faula de la Guineu. Titiriters de Binéfar, 2006. 15 p.


MARTINS, Fernando Cabral - Julio: o realismo mágico. Lisboa: Editorial Caminho, 2006. 70 p. ISBN 989612109-5

PARICIO, Paco – Títeres y demás parientes. Binéfar: Titiriters de Binéfar, 2006. 75 p.

Revista de História de Arte. Dir. M. Justino Maciel e Raquel Henriques da Silva. N.º 6 (2008) – Lisboa: Instituto de História de Arte. ISSN 1646-1762

SANTOS, Alberto S. – A Escrava de Córdova. Porto: Porto Editora. 2013. 13.ª ed.  471 p. ISBN 978-972-0-04166-1