"Quando eu morrer"
Quando eu morrer,
não quero choros
nem prantos,
não quero saber
de desencantos.
Quando eu morrer,
quero que vejam
o que eu não vi,
que riam
o que eu não ri,
que sintam
tudo aquilo
que eu não senti,
que sejam
o que eu não fui,
…até ao fim.
Quando eu morrer,
quero que a minha lembrança
seja de força
e de esperança.
Depois de ir,
hei-de voltar
p'ra "visitar"
quem não esqueci,
eu vou voltar,
darei sinal
de um "estou aqui".
Luísa Cordeiro
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