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ANO NOVO
O mundo anunciou renovação
No desejo dum tempo solidário,
Outra flor a sonhar revolução
Na fogueira do nosso imaginário.
Pediram ano novo e salvação
Para haver um resgate doutrinário,
Muitos disseram ter premonição
Rasgando ao mundo em transe um véu lendário.
Há-de chegar a força da mudança,
A cavalo num pónei de esperança,
Saído do saber da alma humana.
Há-de chegar um sopro de igualdade,
Poisando sobre a nossa realidade,
Como um movimento do nirvana.
Olímpio dos Santos Moreira da Cunha, Sonetos de Amor e Outros Sentimentos - Odes Inquietantes, Porto, Edições Ecopy, 2012, p. 99.
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