Jean-Simon Berthélemy, Alexandre o Grande Corta o Nó Górdio (1767).
Imagem daqui.
O nó górdio é uma lenda que envolve o rei da Frígia e Alexandre, o Grande. É comummente usada como metáfora de um problema insolúvel (desatando um nó impossível) resolvido facilmente por um ardil astuto.
Conta-se que o rei da Frígia morreu sem deixar herdeiro, e que, ao ser consultado, o Oráculo lhe anunciou que o sucessor chegaria à cidade num carro de bois. A profecia foi cumprida por um camponês, de nome Górdio, que foi coroado. Para não esquecer o seu passado humilde, colocou a carroça no templo de Zeus, amarrando-a com um enorme nó a uma coluna. O nó era, na prática, impossível de desatar e por isso ficou famoso.
Górdio reinou por muito tempo e, quando morreu, o seu filho Midas assumiu o trono. Midas expandiu o império, mas não deixou herdeiros. O Oráculo foi ouvido novamente e declarou que quem desatasse o nó de Górdio dominaria o mundo.
Quinhentos anos se passaram sem que ninguém tivesse conseguido realizar esse feito, até que, em 334 a.C., Alexandre, o Grande ouviu essa lenda ao passar pela Frígia. Intrigado com a questão, dirigiu-se ao Templo de Zeus para observar o feito de Górdio. Após muito analisar, desembainhou a sua espada e cortou o nó. Lenda ou não, o certo é que Alexandre se tornou senhor de toda a Ásia Menor poucos anos depois.
É daí que deriva a expressão "cortar o nó górdio": resolver um problema complexo de maneira simples e eficaz.
Wikipédia (adapt.), daqui.
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