Imagem daqui.
«Onde li eu a história (Jorge Luís Borges?) do rei persa mostrando ao rei árabe seu hóspede o labirinto assustador em que transformara os jardins do palácio? Ai de quem lá entrasse. Bosques cerrados, veredas sem saída, sebes densíssimas de buxo, portões fechados, muralhas, feras, armadilhas. O rei árabe viu tudo aquilo baixando a cabeça em silêncio e anos depois, quando o rei persa lhe retribuiu a visita, levou-o à beira do deserto e disse-lhe:
- Aí tens o meu labirinto. Tão inquietante como o teu.»
Carlos de Oliveira, O Aprendiz de Feiticeiro, Lisboa, Livraria Sá da Costa Editora, 1979, p. 155.
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