25 de Abril
25 de Abril!
Dia da libertação
Ao som das emoções
Vibrou meu coração.
De alegria conteve
A revolta e a comoção
Contra os meus opressores
Que a meu lado
O teu dia não esperavam.
Oh! 25 de Abril
Tanto que eu tenho a dizer!
A teu lado, meu amigo
Eu quero envelhecer.
Mas tu não. Deves ser jovem.
Tu nunca podes morrer.
Não deixes que o inimigo
Adultere o teu querer.
A justiça está contigo
E tu queres ajudar
O oprimido que a chorar
Pelo teu dia esperou.
Também eu sem conhecer
Na condição de mulher
O teu dia desejou.
Minha opressão era tal
Que até ao céu chegou.
E tu apareceste afinal!
Do meu dono fui liberta
Trouxeste-me a força certa
Para usar o meu direito,
Sem o mínimo desrespeito
Pelos outros meus iguais.
Por isso eu quero que vivas
Para que quando eu morrer
Tu guardes meus ideais.
De ti ó meu amigo
Alguém poderá dizer:
- Foi o diabo que o trouxe.
Outros que ao quererem
Tirar-te o significado
Não dizem ser o diabo,
Mas o homem planeou
O teu dia. Porém para mim
Nenhum destes te gerou.
Tua obra só de Deus,
Porque apareceste em verdade,
Vieste sem sangue,
Sem balas e com flores,
Vieste em nome da liberdade.
25 de Abril!
Dia da libertação
Ao som das emoções
Vibrou meu coração.
De alegria conteve
A revolta e a comoção
Contra os meus opressores
Que a meu lado
O teu dia não esperavam.
Oh! 25 de Abril
Tanto que eu tenho a dizer!
A teu lado, meu amigo
Eu quero envelhecer.
Mas tu não. Deves ser jovem.
Tu nunca podes morrer.
Não deixes que o inimigo
Adultere o teu querer.
A justiça está contigo
E tu queres ajudar
O oprimido que a chorar
Pelo teu dia esperou.
Também eu sem conhecer
Na condição de mulher
O teu dia desejou.
Minha opressão era tal
Que até ao céu chegou.
E tu apareceste afinal!
Do meu dono fui liberta
Trouxeste-me a força certa
Para usar o meu direito,
Sem o mínimo desrespeito
Pelos outros meus iguais.
Por isso eu quero que vivas
Para que quando eu morrer
Tu guardes meus ideais.
De ti ó meu amigo
Alguém poderá dizer:
- Foi o diabo que o trouxe.
Outros que ao quererem
Tirar-te o significado
Não dizem ser o diabo,
Mas o homem planeou
O teu dia. Porém para mim
Nenhum destes te gerou.
Tua obra só de Deus,
Porque apareceste em verdade,
Vieste sem sangue,
Sem balas e com flores,
Vieste em nome da liberdade.
Mafra, 25/ 04/ 1986
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