Da contracapa da obra: Ludwig Wittgenstein, Últimos Escritos sobre a Filosofia da Psicologia.
Posso olhar para uma coisa como variação de uma outra. E, num caso extremo, o que vejo como variação poderia não ter nenhuma semelhança com o que vejo como sendo a sua variação. - Dizemos: antes é esta figura uma simples projecção daquela. Então curvam-se um pouco os raios de projecção; mas é ainda para mim uma projecção. Finalmente dobram-se até à irreconhecibilidade, mas vejo ainda uma projecção. (Como muitos vêem ainda um homem velho como novo, que mudou completamente relativamente ao que era antes.)
É talvez estranho trazer para este contexto o caso do nome da pessoa. Mas podemos estabelecer uma conexão. Designadamente esta: vemos, justamente, o nome da pessoa como um retrato."
Ludwig Wittgenstein, Últimos Escritos sobre a Filosofia da Psicologia, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2007, p. 66.
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