Gravura de Eugène Grasset, "Septembre", in Les mois. Daqui.
Oblíquo
Setembro de equinócio tarde
Que
se alonga e depara e vê e mira
Tarde
que habita o estar do seu parado
Sol
de Sul pelo sal detido
Assim
o estar aqui e o haver sido
Quasi
a mesma que sou no tão perdido
Morar
aberto de um Setembro antigo
Com
o mar desse morar em meu ouvido
Pura
paixão que não conhece olvido
Sophia
de Mello Breyner Andresen, "Pura paixão que não conhece olvido", in Portugal
Socialista, janeiro de 1984.
Sem comentários:
Enviar um comentário