Imagem do filme Close Encounters of the Third Kind (1977), de Steven Spielberg. Daqui.
A um marciano que eventualmente aterrasse na minha rua, far-lhe-ia desde logo alguns avisos prévios que ele deveria ter em conta, caso quisesse sair tal e qual tinha entrado.
Em primeiro lugar, informava-o de que vivo na porta nº 11, tenho um cão considerado de raça perigosa (e não tenho a típica placa onde se lê «Cuidado com o cão!», de propósito para surpreender os mais «curiosos») e que seria apenas benéfico para ele não ousar incomodar-me a horas desapropriadas.
Em segundo lugar, os meus vizinhos são meus familiares, e esta postura intimidatória é algo comum a todos; em vista disso não recomendaria nenhum tipo de gesto mais precipitado. Caso ele tivesse fome, eles também não seriam uma boa opção, pois o forte da minha tia não é bem a culinária.
Por último, e este, sim, um conselho positivo, no início da rua vive uma família acolhedora, à qual pertence uma filha mais bonita que o habitual, portanto, se ele necessitasse de alguma coisa, e caso lhe restassem dois dedos de testa, era lá que deveria tocar.
André Afonso, Aluno do 12º SE1 desta Escola.
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