Fado Mouro
O Fado
é Alma que canta,
o Fado é Alma que chora,
ora rindo,
ora chorando,
vou-o cantando
hora a hora.
Fado negro,
Fado mouro,
de sangue
da cor do meu,
ai Fado
marfim e ouro,
Fado dolente,
tesouro
que ficou,
não se perdeu.
Ó ruelas estreitinhas,
trilhos de terra vermelha,
muros brancos
e azulejos,
em esquinas
de desejos,
casas direitas...
sem telhas.
Luísa Cordeiro
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