Eça de Queirós em Newcastle, 1875.
Imagem daqui.
«Rodrigues Lapa, na Estilística..., considera o silêncio um dos substantivos mais difíceis de qualificar na literatura portuguesa. Isto porque não há plumitivo que não abuse dos "profundos", "sepulcrais" e "pesados". Estas coisas contam muito para quem não seja leitor de A Rosa do Adro, de Corin Tellado, daqueles romancecos paroquiais dos Estados Unidos e tenha frequentado autores em criança.
Ficou célebre (entre os_few, happy few_) o "silêncio côncavo, hostil" com que Eça inovou em A Capital, se não erro. Agora, nesta releitura de Os Maias, depara-se-me um "silêncio oleoso". (...)»
Texto do escritor Mário de Carvalho, disponível em http://mariodecarvalho.com/currente-calamo
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