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Escola Secundária José Saramago - Mafra

quinta-feira, 19 de abril de 2012

ROBERTO CARNEIRO: NOVO CONHECIMENTO, NOVA APRENDIZAGEM E CRIAÇÃO DE VALOR (O FIO DE ARIANA)


Imagem daqui.

"(...) Se o conhecimento é, consensualmente, o motor actual das economias o seu combustível é a aprendizagem. Por isso, a aprendizagem ao longo da vida surge como desafio maior do novo século tanto na vertente das pessoas como na das organizações (organizações aprendentes).

Acresce que a cadeia de valor dados-informação-conhecimento-aprendizagem carece de um último elo, aquele que é o efectivo produtor de riqueza (pessoal ou organizacional): a criação de sentido.

O conhecimento adquire, pois, novos matizes: é polissémico, rege-se por cânones não fragmentários, é subjectivamente construído ao invés de objectivamente materializado, a sua competitividade reside no corpus tácito de saberes que são fruto da experiência. A gestão do conhecimento é indiscernível das pessoas que criam, enriquecem, difundem e agregam valor a partir da utilidade dos saberes.

A aprendizagem sofre também uma intensa mutação. No que respeita a pessoas a nova aprendizagem tem lugar em qualquer idade, em qualquer lugar e em qualquer tempo. No âmbito organizacional a gestão estratégica elege as empresas ditas «biológicas», isto é, aquelas que aprendem por evolução e adaptação (por oposição às organizações «mecânicas» que se limitam a repetir actos do passado). Neste novo figurino empresarial o espírito de coesão, o valor do capital social, as redes de colaboração, as relações de confiança e as comunidades de prática são as alavancas essenciais ao seu desenvolvimento. Para a nova aprendizagem, individual ou organizacional, as pessoas voltam a ocupar o lugar central. (...)

Na verdade, as organizações são feitas de pessoas «sentipensantes» (razão e coração, intelecto e emoção) que vivem em comunidades de propósito e de sentido, uma vez que esta é a verdadeira e principal alavanca de criação de valor, de produção de riqueza e de progresso das nações: só transformamos em conhecimento a informação que integramos em padrões congruentes e só aprendemos verdadeiramnete o que faz sentido."

O artigo pode ser lido na íntegra em:


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