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Escola Secundária José Saramago - Mafra

quarta-feira, 29 de abril de 2015

DONA FILIPA DE LENCASTRE E O SEU TEMPO: ARTE, CIÊNCIA E CULTURA

Imagem daqui.

O colóquio, organizado pelo Instituto de Estudos Medievais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, terá lugar no Museu da Batalha, no dia 16 de maio, a partir das 14h00, assinala os 600 anos do falecimento da Mãe dos príncipes que deram nome à Ínclita Geração.

O programa encontra-se aqui.



segunda-feira, 27 de abril de 2015

OS CAVALEIROS

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918), Os Cavaleiros (1913)
Imagem daqui.



OS CAVALEIROS
(Amadeo de Souza-Cardoso)


Caminham para o abstracto
Os cavaleiros
Saíram do retrato
E vão inteiros

Quanto mais se desintegram mais exactos
Ei-los só cor volumes linhas gestos
Pela forma se transformam em puros actos
E quanto mais abstractos mais concretos.

Manuel Alegre, Poesia, volume I, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2009, pp.449-450.


sábado, 25 de abril de 2015

25 DE ABRIL

Placa de homenagem a Salgueiro Maia (1944-1992), no Largo do Carmo. Fotografia de Artur Matos, daqui.


SALGUEIRO MAIA

Ficaste na pureza inicial
do gesto que se liberta e se desprende.
Havia em ti o símbolo e o sinal
havia em ti o herói que não se rende.

Outros jogaram o jogo viciado
para ti nem poder nem sua regra.
Conquistador do sonho inconquistado
Havia em ti o herói que não se integra.

Por isso ficarás como quem vem
dar outro rosto ao rosto da cidade.
Diz-se o teu nome e sais de Santarém
trazendo a espada e a flor da liberdade.

Manuel Alegre


sexta-feira, 24 de abril de 2015

LEV TOLSTOI (1828-1910): A PROCURA DA AUTENTICIDADE

Imagem daqui.


O essencial desta mostra assenta na exposição itinerante Lev Tolstoi: vida e obra, efetuada pela Casa-Museu Lev Tolstoi (Yasnaya Polyana).

Para ver na Biblioteca Nacional de Portugal, de 27 de abril a 27 de junho de 2015, com entrada livre.


quinta-feira, 23 de abril de 2015

quarta-feira, 22 de abril de 2015

CICLO PORTUGAL - GALICIA: CENÁRIOS PARA UM ENCONTRO


Imagem e mais informações aqui.


No Salão Nobre do Teatro Nacional D. Maria II, com entrada livre, nos dias 5, 12, 19 e 26 de maio de 2015, pelas 19h00.



segunda-feira, 20 de abril de 2015

FRADIQUE MENDES II

Imagem daqui.



"Fradique nunca datava as suas cartas; e, se elas vinham de moradas familiares aos seus amigos, notava meramente o nome do mês. Existem assim cartas inumeráveis com esta resumida indicação - Paris, julho; Lisboa, fevereiro... Frequentemente, também, restituía aos meses as alcunhas naturalistas do calendário republicano - Paris, Floreal; Londres, Nivose. Quando se dirigia a mulheres, substituía ainda o nome do mês pelo da flor que melhor o simboliza; e possuo assim cartas com esta bucólica data - Florença, primeiras violetas (o que indica fins de fevereiro); Londres, chegada dos Crisântemos (o que indica começos de setembro). Uma carta de Lisboa oferece mesmo esta data atroz - Lisboa, primeiros fluxos da verborreia parlamentar! (...)"

Eça de Queirós, A Correspondência de Fradique Mendes (Memórias e Notas), Edição Crítica das Obras de Eça de Queirós, Carlos Reis (coordenador), Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2014, pp. 192.


10º CONCURSO INTERNACIONAL "POETIZAR O MUNDO"


Imagem daqui.


Concurso de poemas, organizado pela escritora Isabel Furini, destinado a todas as pessoas maiores de 18 anos, de qualquer parte do mundo, que apresentem um poema minimalista inédito e escrito em Português. Poderão fazê-lo até ao dia 25 de junho de 2015.

O regulamento do concurso poderá ser consultado aqui.


sexta-feira, 17 de abril de 2015

FRADIQUE MENDES

 
Da esquerda para a direita, Eça de Queirós, Oliveira Martins, Antero de Quental, Ramalho Ortigão e Guerra Junqueiro.
Imagem daqui.



 "Michelet escrevia um dia, numa carta, aludindo a Antero de Quental: - «Se em Portugal restam quatro ou cinco homens como o autor das Odes Modernas, Portugal continua a ser um grande país vivo...» O mestre da História de França com isto significava - que enquanto viver pelo lado da Inteligência, mesmo que jaza morta pelo lado da Ação, a nossa pátria não é inteiramente um cadáver que sem escrúpulo se pise e se retalhe. Ora no Pensamento há manifestações diversas: e se nem todas irradiam o mesmo esplendor, todas provam a mesma vitalidade. Um livro de versos pode sublimemente mostrar que a alma de uma nação vive ainda pelo Génio Poético: um conjunto de leis salvadoras, emanado de um espírito positivo, pode solidamente comprovar que um povo vive ainda pelo Génio Político: - mas a revelação de um espírito como o de Fradique assegura que um país vive também pelos lados menos grandiosos, mas valiosos ainda, da graça, da vivaz invenção, da transcendente ironia, da fantasia, do humorismo e do gosto...

Nos tempos incertos e amargos que vão Portugueses destes não podem ficar para sempre esquecidos, longe, sob a mudez de um mármore. Por isso eu o revelo aos meus concidadãos - como uma consolação e uma esperança."

Eça de Queirós, A Correspondência de Fradique Mendes (Memórias e Notas), Edição Crítica das Obras de Eça de Queirós, Carlos Reis (coordenador), Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2014, pp. 196-197.



quinta-feira, 9 de abril de 2015

XII FESTA DA PRIMAVERA

A imagem e as informações detalhadas, incluindo o programa, encontram-se aqui.