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Escola Secundária José Saramago - Mafra

quarta-feira, 29 de março de 2017

POESIA DE LUÍSA CORDEIRO (15)



Fado Mouro

O Fado
é  Alma que canta,
o Fado é Alma que chora,
ora rindo,
ora chorando,
vou-o cantando
hora a hora.

Fado negro,
Fado mouro,
de sangue
da cor do meu,
ai Fado 
marfim e ouro,
Fado dolente,
tesouro
que ficou,
não se perdeu.

Ó ruelas estreitinhas,
trilhos de terra vermelha,
muros brancos
e azulejos,
em esquinas 
de desejos,
casas direitas...
sem telhas.

Luísa Cordeiro

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