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Escola Secundária José Saramago - Mafra

quarta-feira, 11 de março de 2020

POESIA DE LUÍSA CORDEIRO (49)


(Para ti V.S.)

“Alma gémea”

Quando pairo
no teu ser,
sinto a Alma amanhecer…
Porque te deixei fugir?
Porque me deixaste ir?
Já passaram mil anos
de dores e desenganos,
por isso,
pairo no teu espírito,
porque sei que não há perigo
De voltar a sofrer…
De voltar a sofrer…
                                                                    
Já nem te lembras que existo,
mas procuro
na memória de ti
alma gémea da minha…
a alma gémea da minha…
E agora que sou para ti
apenas parte do teu passado,
continuas guarida
desta minha solitária vida,
e agora sou apenas
uma Alma que caminha,
sem saber onde vai ter.

(Luísa Cordeiro)
09.03.2020

2 comentários:

  1. Muito bom mesmo, os meus parabéns, fazes me lembrar um poeta meu amigo e conterrâneo Mia Couto.

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    1. Obrigada. Peço desculpa por só comunicar agora, a razão é porque não costumo ler as opiniões sobre o que escrevo. Sinceramente!, não é que não me interesse, muito pelo contrário!!! Já me sinto tão feliz por saber que sou lida pelo mundo fora!!! É a professora responsável pelo blogue que mo diz. Para quê um livro se chego às pessoas?!!! Já agora, enviei mais três poesias para publicação. Aparecerão. Espero que goste. O periódico "Carrilhão" também vai publicar. Por mero acaso disse à diretora do jornal que é professora aqui na escola o facto de ter poesias para o blogue e a senhora pediu-me que lhos enviasse. Já o fiz. Por agora, não tenho inspiração. Aqueles três, foram escritos no mesmo dia. São ondas...Obrigada por me dizer que lhe faço lembrar Mia Couto,é uma honra! Atenciosamente, Luísa.

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