Imagem daqui.
Já perdi muita coisa. Parece que perdi a noção do que já
perdi. Em tempos, perdi tempo a procurar algo que não encontraria.
A pen é um
clássico. A caixinha que tinha na gaveta andou na brincadeira e fez-me perder o
dia. Encontrei-a, mas não me podem chamar, senão perco-a novamente. E assim
aconteceu.
Já perdi o computador por várias vezes: à porta da escola,
no autocarro... Por que será que inventaram aquilo se ninguém lá mete as
mochilas?
Já perdi a cabeça, ou melhor, perco a cabeça todos os dias,
não porque me irrito, mas as coisas parecem nunca estar
onde devem.
Perco objetos na mão e ainda bem que esta não a perco porque
tornaria o processo muito mais lento.
E agora, que acabou a aula, vou entregar esta folha à
professora para que não haja a má sorte de a perder também.
(17 de setembro de 2014)
João Frade, 12º CT 6
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