SENSIBILIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO E RURAL À CRIANÇA
š A criança sabe muita coisa. E gosta de contar, de
fazer, de ajudar. Crescer é também sentir que nos ouvem e nos aceitam a fazer
aquilo de que somos capazes. (…)
š Quando uma criança lhe falar, dê-lhe atenção. Ela descobre
o mundo com a sua ajuda. Ninguém gosta de ser ignorado, muito menos uma
criança.
š Fazer um brinquedo de madeira ou de cana com os
seus filhos é plantar o sonho e a amizade no coração das crianças e povoar este
País de plantas, papagaios e tantos outros testemunhos do que de melhor existe
em nós.
š A rua tem de servir para brincar. Transformá-la
num lugar de descoberta seguro e agradável para as crianças depende, em parte,
da nossa força de vontade.
š Os caminhos e veredas foram feitos para aproximar
as pessoas. Passear com um grupo de crianças, parar numa sombra, pescar e
merendar são actividades fáceis de realizar (…).
š Correr, saltar, trepar é para as crianças tão
necessário como terem de comer e serem amadas. Os locais bonitos, com árvores,
terra e água têm de existir nos sítios onde vivemos. Lutar por eles é garantir
uma infância mais feliz.
š Em cada rua, casa ou bairro há sempre lugar para
uma flor, uma árvore, um canteiro. Cuidar de plantas com as crianças é um belo
exercício de amor.
š Ter uma casa aberta em cada bairro e aldeia com
livros, pincéis e tintas, brinquedos e alguém disponível para receber as
crianças, é meio caminho andado para todos, incluindo os adultos, terem outro
brilho no olhar.
š Viver com os outros não se ensina. (…) São os
actos, mais do que as palavras, que transformam o mundo.
Domingos Morais, “A criança e os
tempos livre”, Cais, #181, março
2013, p. 9.
São os primeiros passos!
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