Apolo, a Poesia e a Música. Ópera Garnier, Paris.
Imagem daqui.
"De rojo não há poesia;
não há verso
por mais rasteiro
que não aspire ao alto: estrela
ou farol iluminando o ser
da palavra.
Assim o sapo:
no vagaroso e inocente
e desmedido olhar do sapo
as águas são de vidro.
Eugénio de Andrade, Ufficio di Pazienza, a cura di Carlo Vittorio Cattaneo, Lugo, Edizioni del Bradipo, 1996, p.54.
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