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Escola Secundária José Saramago - Mafra

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

APRUMO DE VIME BRANCO

Imagem daqui.
 
 
"(...) foi Camões que deu à nossa língua este aprumo de vime branco, este juvenil ressoar de abelhas, esta graça súbita e felina, esta modulação de vagas sucessivas e altas, este mel impaciente por penetrar a pedra. Daí ser raro o verso português digno de tal nome que as águas camonianas não tenham molhado de luz, desde as mais ásperas das suas consoantes às suas vogais mais brandas. (...)"
 
Eugénio de Andrade, in Versos e Alguma Prosa de Luís de Camões, Porto, Editorial Inova, 1972.

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