José Tolentino de Mendonça, Machico, Madeira, 1965
“DA VERDADE DO AMOR
Da verdade do amor se meditam
relatos de viagem confissões
e sempre excede a vida
esse segredo que tanto desdém
guarda de ser dito
pouco importa em quantas derrotas
te lançou
as dores os naufrágios escondidos
com eles aprendeste a navegação
dos oceanos gelados
não se deve explicar demasiado cedo
atrás das coisas
o seu brilho cresce
sem rumor”
José Tolentino de
Mendonça, Baldios, Lisboa, Assírio
& Alvim, 1999.
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